Redutores de velocidade são soluções de moderação de tráfego implantadas para reduzir a velocidade dos veículos em trechos específicos, aumentando a segurança viária — especialmente onde há circulação intensa de pedestres e risco associado ao excesso de velocidade.
A ondulação transversal é um dispositivo físico implantado sobre a superfície da pista, transversalmente ao eixo da via, com a finalidade de reduzir, de forma imperativa, a velocidade dos veículos.
A faixa elevada é um dispositivo de moderação de tráfego implantado transversalmente à via, elevando o pavimento até a altura da calçada, combinando acessibilidade e travessia mais segura.
Pelo CTB, a utilização de ondulações transversais (e sonorizadores) como redutores de velocidade é excepcional, devendo seguir padrões e critérios definidos pelo CONTRAN.
Na prática, solicitações costumam ocorrer quando há percepção ou evidência de:
A ondulação transversal deve ser implantada somente com autorização expressa da autoridade de trânsito e com base em estudo técnico de engenharia de tráfego.
Ela pode ser utilizada quando o estudo demonstrar índice significativo ou risco potencial de acidentes cujo fator determinante seja o excesso de velocidade, e quando outras soluções de engenharia forem ineficazes.
O Manual Brasileiro de Sinalização de Trânsito diferencia dois tipos de ondulação transversal, com usos permitidos distintos:
Também há condicionantes geométricas e operacionais (ex.: visibilidade, estado do pavimento, etc.) e é proibida a utilização de tachas/tachões e similares aplicados transversalmente à via pública.
NOTA:
Mesmo quando solicitado, o redutor passa por análise técnica e, se aprovado, é implantado conforme os padrões do MBST e com a sinalização viária necessária.
Atualizado em 15/12/2025