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- Terceiro dia da Semana Nacional de Trânsito 2016 (21/09/16)

 

        A banda do Colégio São Vicente de Paulo sob regência do maestro Josué Moreira Campos abriu o terceiro dia de palestras da Semana Nacional de Trânsito 2016.  A plateia ouviu “Carinhoso” de Pinxinguinha e João de Barro, “É preciso saber viver” de Erasmo e Roberto, uma variedade de músicas de Lady Gaga e um encerramento com “Cidade Maravilhosa”, hino da capital fluminense de autoria de André Filho.

 

        Marisa Dreys, da Policia Rodoviária Federal, especialista em gestão de Trânsito, falou sobre “Comportamento ético no Trânsito: Utopia ou realidade”.  Utopia é uma obra do inglês Thomas More sobre um mundo perfeito e virou sinônimo de ilusão inalcançável.

 

        Ao propor situações para a plateia resolver.  Por exemplo, um trem vai atingir cinco pessoas e você pode mudar o rumo da composição mas matará alguém que está no novo trajeto do trem.  O que você faria?  O público se dividiu: uns acharam que matar uma pessoa seria dano menor que matar cinco.  Embora um dos assistentes tenha lembrado a frase atribuída ao Talmude, livro sagrado do judaísmo: “Quem salva uma pessoa, salva toda a humanidade.”.  Portanto, quem deliberadamente matar uma pessoa causará destruição da humanidade. 

 

        O questionamento levou a conclusão de que é possível ser ético no trânsito se tivermos consciência da nossa responsabilidade na construção desse relacionamento harmonioso e respeitoso.

 

        As palestras de encerramento tiveram como tema a reabilitação depois do acidente de trânsito.  O trabalho da Associação Fluminense de Reabilitação teve realce e os presentes puderam testemunhar um serviço que, além de competência, requer superação da dor e amor ao próximo.

 

        A mesa sobre “Reabilitação: Pós Acidente de Trânsito” foi composta pelo ortopedista e geriatra Guilherme Lima Pinheiro, a assistente social Rita de Cássia dos Santos e a psicóloga Cláudia Amaral Pitanga.

 

        Terminando a manhã: “What a Wonderful World”,  canção de Louis Armstrong que fala sobre a exuberância do mundo e como viver nele é maravilhoso.  Por isso, o Trânsito precisa fazer menos vítimas e ser uma forma de positiva de vida.

Reabilitação

Reabilitação

Marisa Dreys

Marisa Dreys

Banda Colégio São Vicente

Banda Colégio São Vicente

 

       O terceiro dia da Semana Nacional de Trânsito em Niterói foi concluído com um bate papo na biblioteca municipal, no Centro, sobre bicicleta e ciclomotores reunindo grandes defensores da prática das pedaladas. Estavam presentes o presidente com Conselho Estadual de Trânsito do Rio (CETRAN), Sérgio Damasceno; José Lobo, da Associação Transporte Ativo; Isabela Ledo, presidente da agência Niterói de Bicicleta; Diego Vilela, professor de Educação Física e atleta profissional de ciclismo de estrada; e o Presidente da NitTrans, Cel Paulo Afonso Cunha. O debate começou com Damasceno mostrando as leis que regem a ciculação de biciletas elétricas e ciclomotores explicando que o elemento que distingue uma categoria da outra é o potencial de velocidade do veículo. Até 50 quilômetros por hora é registrado como bicicleta elétrica.

 

       Acima desse limite caracteriza o ciclomotor. Equipamentos de segurança e comportamento no trânsito são diferenciados de acordo com a legislação para cada modelo. Damasceno tirou dúvidas também dos presentes e a principal foi sobre a utilização do quadriciclo. Ele explicou que é exigência legal a utilização de capacete e habilitação, e que o Código de Trânsito Brasileiro não impede a circulação nas faixas de areia das praias, cabendo a permissão ou proibição aos prefeitos.

 

      Em seguida, foi a vez de José Lobo (foto), do movimento Transporte Ativo. Ele mostrou em imagens a transformação urbana nas principais metrópoles do mundo para beneficiar pedestres e ciclistas, como em Nova Iorque, nos Estados Unidos, e Viena, na Áustria. Já Isabela Ledo falou da grande reivindicação dos ciclistas de Niterói que é a ciclofaixa da Marquês do Paraná. Segundo ela, os técnicos da prefeitura entenderam que não é possível realizar essa iniciativa de forma parcial. A única solução para a via seria uma grande obra de urbanização do corredor e que o projeto deve ser realizado na próxima gestão do município. Finalizando o encontro, foi a vez do atleta e professor Diego Vilela, focando o debate na falta de informação entre os ciclistas. Segundo ele, há falta de informação sobre as leis e as iniciativas da prefeitura e da NitTrans, mas um dos presentes questionou dizendo que há ambientes com fácil acesso à informação e que poucos ciclistas de Niterói buscam estar informados e citou como exemplo a baixíssima presença deles nos eventos da Semana Nacional de Trânsito. O encontro terminou com uma mensagem da coordenadora do evento, professora Pricilla Rocha, sobre a importância da união de todos para que o trânsito seja mais humano. Os palestrantes, então, se uniram em mãos dadas.

José Lobo

José Lobo

Mãos dadas

Mãos dadas

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