Coletiva sobre táxis irregulares.
No auditório da Prefeitura, o procurador-geral de Niterói, Carlos Raposo, e o subsecretário municipal de Transportes, Leonardo Nigromonte, deram entrevista coletiva sobre a chamada ‘Máfia do táxi pirata’. O subsecretário disse que, desde 2013, não houve licenciamento de táxis e será iniciado um recadastramento a partir de dezembro com previsão de término em fevereiro de 2016. Os dois acusados são funcionários estatutários da Prefeitura (Alexander Soares Schoroeder desde 2003 e Roberto Carlos Brito da Costa desde 1981) e nenhum exerce cargo de confiança.
Em Niterói, há uma frota de 1909 táxis licenciados que a população pode reconhecer através de um adesivo verde com a inscrição do ano de 2015 no para-brisa. Como ainda não terminou a vistoria, alguns táxis podem circular com um adesivo amarelo com a indicação do ano de 2014.
O procurador geral Carlos Raposo reafirmou que a Prefeitura apoia as investigações cabendo à Polícia a investigação do crime configurado no táxi pirata.
O subsecretário lembrou que houve um táxi pirata apreendido e quatro foram autuados por irregularidades como circular sem selo, vistoria vencida, etc. A Subsecretaria de Transportes vem exercendo parceria com as autoridades policiais há seis meses e vai instaurar inquérito administrativo para a punição dos funcionários envolvidos com o crime apurado pelo Polícia.
No encerramento, o subsecretário Leonardo Nigromonte e o procurador Carlos Raposo reafirmaram que a Prefeitura considera a cão da Polícia Civil e do Ministério Público positiva para pleno esclarecimento dos fatos ocorridos desde o assassinato do subsecretário de Transportes Adhemar José Melo dos Reis, em 20 de janeiro de 2010 e que a população pode confiar nos serviços prestados pelos taxistas permissionários na cidade de Niterói.